"Sou o homem perdido
no vocabulário de palavras
alheias."
Joselito Estevão de Araujo; quase escritor. Quase poeta. Assim gosta de ser lembrado. Já teve vontade de morrer, mas desistiu por não ter quem o acompanhasse e por medo da solidão. Imagina que morrer sozinho não deva ser muito bom. Resolveu então abandonar a fila sem deixar de frequentá-la. Praticou exercícios desde criança, foi jogador de futebol, voleibol, fez corrida atlética, caminhadas e outros esportes da época. Sempre alimentou, bem e com muito equilíbrio desde muito cedo, entende que, cuidar da saúde é primordial e indispensável, além de, (após várias frustradas tentativas, ) não ter conseguido a proeza de parar de fumar, só bebe socialmente.
Em 2020 conseguiu realizar um sonho de criança ao publicar sua primeira e única obra ; Vidas em retalhos. Onde decide contar um pouco da história da hanseníase, na visão de quem, embora não tenha sido acometido pelo "mal de Hansen", tenha convivido com seus pais, esses sim, ex-hansenianos. Quando foram internos, de uma, das tantas "colônias" de hanseníase no brasil.
Um livro doído, porém recheado de humor e muita poesia.
(...) Faço poesia, pois, só viver é muito pouco(...)