A SEREIA E O MARINHEIRO

Navegando pela vida

Solitário e desatento

Tanto mar ao meu redor

Sol no rosto e um forte vento

A procura de aventuras

Em um mar a desbravar

Quando vi uma sereia

Alegremente a passear

Eu nascido marinheiro

De origem tão singela

Jamais teria tido o amor

De uma dama assim tão bela

E uma onda passageira

Percebendo minha fraqueza

Jogou certa em meu convéns

Aquele fruto da beleza

E eu, um homem destemido

Que enfrentara tempestades,

Senti-me um náufrago perdido

Inofensivo nesses mares

Cheguei bem perto para ver

O que mortal nenhum já viu

Quando ela me abraçou

Deu-me um beijo e partiu

E eu que vivia solitário

Em um mar cheio de breu

Não paro mais de navegar

No doce amor que ela me deu

(08/07/06)

Josadarck
Enviado por Josadarck em 10/01/2008
Reeditado em 11/01/2008
Código do texto: T810678
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