Um poema que disse tanto...

Amada minha, seus cabelos são como aura para o seu ser desde a tenra idade. Sua delicadeza muito excede a da porcelana. Sua bravura é a maior que já vi. Suas mãos são como berço para o meu rosto. Seu amor é sinônimo de salvação.

A rosa do teu calvário

Aparentemente, ainda

Mais singela que a minha

Me suportou o que é provar

Do mel e do fel da flor

Que naquele dia despretensioso

Fiquei conhecedor

Em ventanias de devaneios me perdi

Acreditando estar sonhando acordado

Fui do céu ao inferno, do êxtase à dor

Não quero acreditar que posso ter-te

É loucura demais para um ser humano

Envolver-se em seus olhos infinitos

Que me perseguem nos sonhos

E me fazem querer dormir pra sempre!

A chama de meu leito

Esquece o doce anjelical...

Asas brancas ou pretas

E só uma questão de tom

Queima lá dentro

Um amor de juras eternas

Proibido e imensurável, espero

Que não exploda feito bomba atômica