Desalento
Sobre o tempo repouso
As dobras do meu intento
Curva passageira que se anilha
nas linhas do meu destino,
Me causa tamanho "prensar "
Justo eu, que tenho o domínio nas mãos,
não sei lidar comigo mesma.
Fissuras no peito
Infiltram as paredes do meu ser
Convidando o visitante a reparar o erro que me causou...
Não ele, retém a culpa...
Pois, a cura e dor, somente minhas mãos e braços podem alcançar.
A ousadia quem dá sou eu!
A sofreguidão e lamento me advém,
E eu os abraço sem mais...
Logo mais recaio em meu pesar inquieto
por felicidade e paz...
Indago onde estão?
Pois aqui dentro de mim,
Só tempestade me alimenta as estruturas
Só caos me entorpece
E os dias passam,
sagrados sobre minha triste solidão.