Das coisas de Fernanda e Galvão

Uma boa noite de vinho

entre o calmo do som

e tão longe do que é espinho

Perto do que é salmo

um poema de carinho

dito bem no tom

Um respeito em louvor

a todo o amor

que só quer caminho

em meio a boca e o baton

Qualquer direção que siga

a boa ida

ao melhor encontro

O amor quer sempre reticências...

e nunca outro ponto

Para isso tem paciência

pois o amor

é sim...

o som tão são

que deu ao coração

um canto de jardim

Cada palavra, outra flor

perfume de imensa fragrância

Onde não há a distância

pois que o amor,

entenda,

passe a acreditar...

é sentimento

que nunca termina

pois em nenhum momento

ele é lenda que só rima

com as coisas de acabar

27-04-2024

17h33min

Para Fernanda Natividade e Celso Galvão

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 27/04/2024
Reeditado em 27/04/2024
Código do texto: T8051106
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