ODE I. DAS CANÇÕES PROFESSADAS.
Se a musa que este coração há de
cultuar, soubesse como tem bela
forma, até mesmo os ares, que ladeiam
suas expressões,
Daria ao poeta cousa alguma que
pudesse resguardar — sobejos,
miúdos migalhos, que possa seu
temente adorador conservar.
Como gostaria — este homenzinho que
professa, ouvir o canto celeste da
senhora de todos os mundos: aquela,
que sobrepõem-se a todos os atributos;
Adornaria o opaco vazio — e todos os
ínfimos espaços-infinitos, curvariam-se
ao rompante de seu glorioso esplendor:
que é suprema, Ela sabe que é.
SIEGFRIED, O BARDO.