Do que não me basta
Não me basta viver outra vida
A eternidade não me basta viver
Não me basta estancar a ferida
Não me basta a dor esquecer
Não me basta a poesia sofrida
Em uni-versos a se remoer
Não me basta Florbela partida
Em pétalas a se recolher
Não me basta mais nada que não
Teu amor sendo meu próprio alimento
Teu abraço como sendo o meu chão
Teu pranto como o meu lamento
Meu templo sendo o teu coração
E a razão única do meu tormento