Do que não me basta

Não me basta viver outra vida

A eternidade não me basta viver

Não me basta estancar a ferida

Não me basta a dor esquecer

Não me basta a poesia sofrida

Em uni-versos a se remoer

Não me basta Florbela partida

Em pétalas a se recolher

Não me basta mais nada que não

Teu amor sendo meu próprio alimento

Teu abraço como sendo o meu chão

Teu pranto como o meu lamento

Meu templo sendo o teu coração

E a razão única do meu tormento

Marcelo Simas Pereira
Enviado por Marcelo Simas Pereira em 15/03/2024
Código do texto: T8020701
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