IMPERMANÊNCIA



Meu canto é rouco,
a poesia é um grito.
E o poeta é um louco...

LuciAne


IMPERMANÊNCIA

Meu verso pulsa
Canto, a voz avulsa
É como um rugido
Rouco, amortecido
A melodia pula
Poesia quase nula
É como choro preso
Um anseio coeso
Grito sufocado
E tão calado...
O que aqui ficou,
Poeta que não voou
É apenas lembrança
Um resto de esperança
Louco sou na sobrevivência


LuciAne/Denise Severgnini