É tempo de saudade
Quando se pensa em saudade
Um segundo equivale uma eternidade
E como trabalhar no peito essa vontade?
Perdido entre o tempo de um café e um baseado
Onde encontro o pertencimento, o estado e aquilo que não pode ser levado?
Um carnaval passa rápido como um disparo
Na sequência a vida se transmuta, comuta e se perde a permuta.
O tempo como senhor de nossas vidas
Nós controla de maneira onde quase nada nos permita.
Mas como rebelde que sou, vivo tentando quebrar as algemas.
As correntes sociais que nos deprime
Nos oprime
Que veta o poeta que a dor exprime
Hoje fora das correntes, vou falar o pensamento há muito dormente
E aqui eu quebro a rima, mas sem perder o juízo
E quase como num improviso
Peço aos deuses a prévia do paraíso
Que encontro no teu sorriso.