Um romântico não romantizado
Um inteiro agora fragmentado
Um tormento que nunca foi superado
O para raio do caos, enfraquecido, desfortalecido e empoeirado.
Caçando em meio o vazio as partes de mim deixadas para trás.
Juntando os cacos até não aguentar mais
Formando a imagem que não se pode aceitar
O espelho da alma que se revela só a mim
O reflexo de tudo aquilo que almejei
Torto e turvo como o caminho que até aqui trilhei.
Eu sou o lampejo de tudo aquilo que se pode destruir.
Eu sou o fim de tudo aquilo que eu sempre quis.