"Se a estrada encanta, a viagem encurta."

 

Então, eu margeei o estranho destino,

Sem eira nem beira, nele me embrenhei…

Entrei num labirinto obscuro e genuíno, 

Totalmente, perdido e aturdido eu fiquei… 

 

Aí, busquei sinais orientadores no céu, 

E fui levado a uma turva e deserta estrada, 

Não achei sinais, de tudo senti-me revel…

Foi um início depressivo e curta a caminhada, 


Mas de repente a estrada, do nada, clareou,

E se fez radiante, alucinante e encantada…

Um conto fascinante e incandescente se tornou.

 

Minha sina, até a morte, outro norte, ignora.

Hoje já sou essa estrada, a si mesma, desbravar,

Essa estrada fez-se em mim, minha senhora,

Hoje meu fado, ruma ao teu lado a pelejar…

 

E é no seu leito, recapeado, para mim refeito,

Onde estaciono, sonho, me deito e deleito, 

Onde hoje me aceito, e me sinto um “pop star”.