Aeterna reditus
Aprendi a amar-te
No silêncio das horas noturnas
Quando o vazio que deixastes
Ecoa no breu implacável
Das gélidas noites sem luar
Aprendi que é arte
Amar em versos, perder-se em brumas
Vestido em trastes
Como um andrajo indesejável
Na high society de algum lugar
Aprendi a calar-te
Nas lembranças soturnas
Que em mim criastes
Num passado indomável
Que insiste sempre em retornar