Dos amantes
Ao mais puro breu na noite escura,
Às escondidas nas sombras profundas
Brincam duas almas. Brandas e nuas.
Seus corpos se entrelaçam ao jogar
De seus sentimentos. Somente ao olhar
Um do outro se revelavam, lentamente, à dançar
A melodia são seus batimentos cardíacos
Seu palco, os lençóis de cores oceânicos
E a dança... Ardente... Como os traços vulcânicos.
Perpetuam-se com déspota noite sim, noite não.
Entregam-se ao desejo na cama e no frio chão.
O que manda é o ternuroso prazer de ter o coração
Do outro. Serão eternamente seus únicos amantes
Em suas existências nada mais é como antes
Transpassam a própria existência, os amores dos amantes.
Gabriel Alves