EU, VOCÊ, UM DIÁLOGO DE AMOR

EU, VOCÊ, UM DIÁLOGO DE AMOR

Te conto estar tudo azul agora.

na América do Sul, meu norte

é você; central meu sentimento.

Falamos em dialeto parnasiano.

Trocamos versos ricos de carinho;

Coreografamos o ritmo e compasso.

O poema sútil onde nossa vida mora.

Sangramos empatia; é amor, não sorte.

Sabemos, coesos, eternizar o momento.

Seja lá na chuva latente, no árido insano.

Um só cálice; drink de divinizado vinho.

Compactuamos idêntico livro, doce espaço.

Vamos versejando frenéticos ,não fanáticos.

Diálogo similar, se houver, está ali no Ártico.

(Gustavo Drummond)