O VALOR DA PRESENÇA
Quando se quer a presença
Se quer não na carne
Se quer no invisível
No canto do coração
Sensível como tambor
Na floresta do recôndito
No ouvido do indizivél
Incadescente do indelevél
No leve das folhas na primavera
No escuro de uma luz
Que nem ao menos reluzo
No amor audível
Da terra molhando as vontades
Profanadas no sagrado
Na força que invoco
No canto dos dias que me senti criança.