ME DEIXEM EM PAZ
Eu sou uma vitrine
Uma vida descoberta
Uma leitura em versos
Um amor para abraçar
Um bruxo pairando no ar.
Eu sou a verdade
Não comprienndida em rimas
Porque sou vida plural
Não morte suicida
Apenas eu posso ser ilegal.
Nesse meu jardim de flores
Existe palavras, poemas vividos
Resto de vidas em mim divididas
Mas, eu sou a alegria invejada
O beijo partido nós lábios
A espera do desconhecido.
Ah,como é bom ser louco!
Sim, ser louco faz-me ser lúcido
Amadurecer com os erro
E acertar com os defeitos
Sendo a vida em música
Num baile só meu.
Como eu amo o sol leitoso
Sobre a cidade nua
Àquela que eu utopicamente criei
Porque sou feliz sendo eu
Uma flor sem espinhos
Um perfume de Laranjeiras
Um sorriso perdido nos ares
Um rosto perdido nos olhos d'alguém
Sou expressão
Poesia
Canto
Vida e arte, nostalgia
Por isso e muito mais
Deixem eu viver em paz
Porque eu amo todos
E mais ninguém.