ME DEIXEM EM PAZ

Eu sou uma vitrine

Uma vida descoberta

Uma leitura em versos

Um amor para abraçar

Um bruxo pairando no ar.

Eu sou a verdade

Não comprienndida em rimas

Porque sou vida plural

Não morte suicida

Apenas eu posso ser ilegal.

Nesse meu jardim de flores

Existe palavras, poemas vividos

Resto de vidas em mim divididas

Mas, eu sou a alegria invejada

O beijo partido nós lábios

A espera do desconhecido.

Ah,como é bom ser louco!

Sim, ser louco faz-me ser lúcido

Amadurecer com os erro

E acertar com os defeitos

Sendo a vida em música

Num baile só meu.

Como eu amo o sol leitoso

Sobre a cidade nua

Àquela que eu utopicamente criei

Porque sou feliz sendo eu

Uma flor sem espinhos

Um perfume de Laranjeiras

Um sorriso perdido nos ares

Um rosto perdido nos olhos d'alguém

Sou expressão

Poesia

Canto

Vida e arte, nostalgia

Por isso e muito mais

Deixem eu viver em paz

Porque eu amo todos

E mais ninguém.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 26/05/2023
Reeditado em 26/05/2023
Código do texto: T7797524
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