RASTROS
RASTROS
Te vejo nas nebulosas,
Te sinto no âmago lunar,
Epicentro do sentimento.
Nas digitais apagadas.
Na alma da rubra rosa,
Na cerne e carne do mar.
Mais profundo momento.
Sua pura essência amada.
Vasculho a sua intimidade.
Vago por cantos do interior.
Percebo curvas, sabor, aroma,
Percebo tão pouca castidade.
Tesouro que ninguém doma,
Chama-me; ouço seu clamor.
(Gustavo Drummond)