O Contorcer das Ofandades
Quando paro de pensar em ti
Me deparo com minha Realidade
E sinto se contorcer no desespero
Todas as minhas orfandades
Quando paro de pensar em ti
Torno-me alguém sem esperança
Infeliz em todas as instâncias
Sentindo uma vontade se fugir
Quando paro de pensar em ti
Passo a viver meu pesadelo
Que tenho que levar sem apelo
Enquanto não estiveres aqui
E a vida é -me sempre assim,
Revigorar-me numa fonte sempre ausente
E caminhar, seguindo em frente,
Imaginando que pensas em mim
Me confirmaram que um dia o presente
Marco seja de vazio o fim
E possamos em aroma de alecrim
Termos os rostos mais sorridentes
2009