A POESIA NOSSA DE TODOS OS DIAS

A POESIA NOSSA DE TODOS DIAS

Todo tempo é propício

para celebrar a poesia,

no quotidiano dos dias,

nas vagas noites baldias.

O mar tem indícios

de ondas em versos,

as musas formosas

fazem os poetas delirar.

Amores dispersos,

jardim de cravos, rosas.

A dor invasiva, latente,

saudade constante, sádica,

Pesadelos, coisas da gente

embriagante mágica,

que afaga, alucina.

Suaviza, sensualiza, seduz,

oâmago e veio da mina,

do breu, a potente luz.

-Gustavo Drummond-