Praticas secretas
Eu já li muitas obras literárias
Mas nenhuma, outrora imaginária
Era tão bela obra quanto teu corpo.
Das plantas dos pés ao lindo dorso.
As linhas poéticas de teu tronco
Expostas somente a mim, bronco
Me fazem poetizar mentalmente
Nossas ações que ocasionalmente
Fugimos para praticar em segredo.
E escondido dos olhos mortais
Somos libertos de crenças banais.
Livres para voar nas asas da brincadeira
Do amar um ao outro sem qualquer temor.
Na benção dos deuses antigos do amor.
Gabriel Alves