CAFÉ COM SENTIDO

Durante o café

o nosso olhar bebia

o aroma das palavras…

E cada barreira que caía

quanto bem nos fazia…

Sentenciava o coração,

agora regido pelos astros,

que a Lua bailaria

se fundíssemos em abraços

a nossa aproximação.

Um… apenas, um…

e o fechar de todos os caminhos

a que houvesse mais algum.

E em plena rua

a minha alma ficou nua

ao sentir que desistias.

Acenei-te com a mão

e afundei-me no chão

no momento em que partias…

José António de Carvalho, 14-janeiro-2022

José António de Carvalho
Enviado por José António de Carvalho em 14/01/2023
Reeditado em 14/01/2023
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