CAFÉ COM SENTIDO
Durante o café
o nosso olhar bebia
o aroma das palavras…
E cada barreira que caía
quanto bem nos fazia…
Sentenciava o coração,
agora regido pelos astros,
que a Lua bailaria
se fundíssemos em abraços
a nossa aproximação.
Um… apenas, um…
e o fechar de todos os caminhos
a que houvesse mais algum.
E em plena rua
a minha alma ficou nua
ao sentir que desistias.
Acenei-te com a mão
e afundei-me no chão
no momento em que partias…
José António de Carvalho, 14-janeiro-2022