Insensatez de Amor
Precisava te sentir
Para tomar consciência de mim
mesmo sem existir
Definiria a razão de ser assim
na insanidade de tanto querer...
Anseio doentio, sem fim...
Deixei-me te abraçar
Atar-me em liame imaginário
mesmo sendo alucinação,
Desfiei todas as contas do rosário
Pra não morrer de solidão...
Amei-te e não foste solidário.
Deixei-me te ouvir
Em sussurros ausentes
mesmo sabendo ser vento
Que permeia momentos descontentes,
rumor da brisa do mar.
Sons internos de saudades dormentes.
Quis sonhar e tive receio
De acordar novamente só.
E nesta realidade enlouquecer
Garganta apertada por um nó
arrependida de não ter me entregado.
Tu partiste sem nenhum dó.
Edi Diniz
Denise Severgnini
Precisava te sentir
Para tomar consciência de mim
mesmo sem existir
Definiria a razão de ser assim
na insanidade de tanto querer...
Anseio doentio, sem fim...
Deixei-me te abraçar
Atar-me em liame imaginário
mesmo sendo alucinação,
Desfiei todas as contas do rosário
Pra não morrer de solidão...
Amei-te e não foste solidário.
Deixei-me te ouvir
Em sussurros ausentes
mesmo sabendo ser vento
Que permeia momentos descontentes,
rumor da brisa do mar.
Sons internos de saudades dormentes.
Quis sonhar e tive receio
De acordar novamente só.
E nesta realidade enlouquecer
Garganta apertada por um nó
arrependida de não ter me entregado.
Tu partiste sem nenhum dó.
Edi Diniz
Denise Severgnini