PLURAL
Amo a vida embaralhada e sem destino
Porque eu estou despreocupado
Olhando a chuva caindo através da janela
Acho que eu mudei de rumo
E estou num novo primo
Pois sei me querer por bem-querer
E cada um sabe de si.
Eu rio com o deslumbre da vida
Quando a cortina cai
E o espetáculo chega ao fim
Ou têm outros começos, desconheço, sei lá!
Sorrio para eu mesmo e sigo cantando
Amo muito a vida em sinfonia
E só vejo as belezas do mar
Quando a chuva passar
E os pássaros cantam.
Quero ir para igreja rezar um terço
E pedir para Deus perdoar os meu algozes
Que são inconveniente e estúpidos
Porém, são eles filhos de Deus
Assim, eu penso na vida que é- me boa
Em música e letras e digo oba
Na prece que da praça se escuta.
Sol apareceu, nuvens entardeceram em lua
Lua nova, cheia, minguante...meia-lua
Fecho a janela e vou-me pela calçada
Bailando sobre o som de Paulo Diniz
Sem grilos na cuca eu chego lá!