UM AMOR CÓSMICO

Crescente em Sol poente.

Eclipsado, quase doente.

Cheio de labaredas.

Seria assim o amor?

Distante...mas sempre juntos.

Fogo e sombra. Ouro e platina.

Crateras.

Enquanto um dorme,

o outro sofre.

Quando um se vai,

o outro sobe.

No palco do céu,

Esse amor cósmico interpreta

viveres de romeus e julietas.

O astro rei vira príncipe de trevas.

E a Lua, minguante em seus desejos,

vai se entregando a meteoritos amantes.

Vem o Harley, com sua cauda

escandalosamente fashion.

Cometa loucuras, diz ele, passageiro!

A vida é curta. Longa é minha cauda....

E tudo se renova.

Assim como o amor, o Sol nasce a cada dia.

E morre ao final da tarde com um lindo

espetáculo de se pôr.

Nasce a Lua. Ora cheia, ora crescente...

Mas sempre nova. Como novo será o amor

de todas as noites.

Como sempre será a vida...

Até que chegue o final dos tempos...

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 08/08/2022
Código do texto: T7577821
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