NÃO PRECISA DIZER.
Seu corpo diz que me ama a cada encontro casual.
Seu olhar traduz aquilo que sua boca não explica.
O toque transcende e arrepia mais que o normal.
Não é necessário dizer o que seu beijo preconiza.
A cada oportunidade a necessidade de urgência,
Como se a felicidade não fosse esperar por nós.
A vontade avassaladora permanece em latência,
E explode quando nossos corpos ficam a sós.
A boca que suspira, beija também morde.
A sua virilidade aos poucos me entorpece,
Meu corpo anestesiado levita e se contorce.
Sentir seu prazer também me enlouquece.
Não verbalize aquilo que não tem certeza,
Como sobremesa eu dissolvo na sua língua.
Permita-se afogar na nossa leve estranheza.
Viver por prazer e não somente por amor(ainda).