QUEM AMAMOS?
Me assusta
imaginar o amor
como virtude,
como redenção
ou ainda como
bálsamo para
as feridas da alma.
Na verdade,
amamos o insólito,
que vive em nosso
descolorido imaginário,
na esperança
que seja feito
de consolos.
Me assusta
imaginar o amor
como virtude,
como redenção
ou ainda como
bálsamo para
as feridas da alma.
Na verdade,
amamos o insólito,
que vive em nosso
descolorido imaginário,
na esperança
que seja feito
de consolos.