QUEM AMAMOS?

Me assusta

imaginar o amor

como virtude,

como redenção

ou ainda como

bálsamo para

as feridas da alma.

Na verdade,

amamos o insólito,

que vive em nosso

descolorido imaginário,

na esperança

que seja feito

de consolos.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 29/06/2022
Código do texto: T7548965
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