Sensações que não deixam esquecer a dor

Não vou mais cantar na poesia

Um canto choroso de amores

Não vou mais dissecar dores

Num amargor a vós com minha asia...

Não vou mais dar listas sobre traumas,

Nem criar alegorias infinfas

Dizer que vivo em aindas enquadra que

Em quases que a aleijam minha alma

Irei de vez não mais volto

A não ser que a dor seja suprema

Não sei que abafe e você o dilema

Eme sinta assim por demais solto

Me resguardo ao silêncio ,aosofrer

A ninguém interessa minha dor

A ninguém importa o meu amor iza

Bizarrafo pelas quedas do viver

Por isso tchau amigos

Deixo a voz no sonho da Esperança

A degustar os desabrigos

Que é para quem se cansa

Sonhar com o mel da vida

Com o mitigador das feridas

De quem não precisa ser visto como criança...

2003

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 11/05/2022
Código do texto: T7513956
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