AMOR, VIDA E POESIA

Cada poeta sua magia tem

A poesia é semente fértil

Que no jardim de nosso peito

Fixa-se, germina, vai além

Do que os humanos vislumbram

Na imensidão de seus pensamentos

Os quereres poéticos, por vezes

Lamentos...Choram quietos!

Quem entende a alma do poeta?

Sua realidade é uma...

Seu sonho é outro...

Bárbaro confronto!

A vida prosaica...a labuta

Trunca os anseios da inspiração

A vida fantástica da alma em festa

Fica submersa no cotidiano...é o que resta!

Quem dera ao poeta viver o sonho

Que seu eu carrega?

Dar-se na entrega de amores irreais...

Viajar em conjunções astrais...

Sem um saber nenhum das confusões terrenas

Romper barreira da ética...

Desconfigurar a estética...

Subir...subir...até aos píncaros do surreal

Amor atingir...navegar...flutuar e no

Horizonte de um maior devaneio repousar...

O agora grita...a alma aflita desperta...

Retorna ao corpo, inerte...

Até que a poesia, outra vez, a desperte!