Amor da minha vida, Amor da minha morte

Pedradas! Pedradas! Pedradas!

Navios a queimar,

Sem volta, meu amor, nenhum arrependimento,

Não!

E eu só sigo porque nosso encontro já está marcado,

Daqui a 170 anos, sons sorrisos,

Mãos levemente apertadas,

Macias de eliminar com a ideia de guerra fome...

E tudo que não conseguimos conversar,

Outra vez vou ver teus olhos com a maciez de teus lábios puros,

Acendendo assim o coração da alma de minha vida,

Que existir só pra ti...

Portanto, era pedra bruta sem beleza nem serventia,

Pra topadas era eu até você me encontrar...

Eu acabará de nascer da floresta Amazonas,

Animal nu descalço,

Corr não sem rumo vida,

Sem consciência de está vivendo...

Desta vez ao renascer aqui,

Trouxe comigo os estigmas metais profundos,

Causados por meus atos de maldade...

Eu era um zumbi,

Não havia tempo nem geografia

Arte, sorte, nada me era diferente...

Era como se todos nós tivéssemos a mesma idade,

Cãs, ou imberbes, não hávia diferença...

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Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 13/03/2022
Reeditado em 13/03/2022
Código do texto: T7471780
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