Como se não houvesse nenhuma separação
Quando estamos próximos
Faísca aqui, faísca ali,
E, sempre nunca estamos bem...
Mas após um tempo de separação
Que idéias plásticas, vão mudando
E uma falta nasce no coração de minha alma
Doída e espinhosa,
Que apenas a tua presença mitiga...
E então me vens em sonhos
Em imaginação
E te tornas continuamente presente...
Nós não brigamos...
E vivemos toda uma vida de plena felicidades...
Mas corpo atrai corpo
E aqui mesmo nós encontrávamos,
Quanta saudade e desejo de abraçar apertado!
Nenhum incerteza de que não a amava, sabe?
E não sei como de repente nos entendíamos
E a poucos minutos na mesma casa
Como se nada tivesse acontecido
Como se não houvesse nenhuma separação...
Mas eu tinha tanta sede,
E tudo recomeçava,
Um aproximar físico um distanciar de tolerâncias,
E, tempos depois, a ruptura
Resiliência, sabe, viver de amargura
Depois de falta
Depois de lembranças
Depois de imaginação
Aí a realidade (?)
Depois a convivência
A ruptura
A remenda...
Quem sabe o segredo de se livrar disso, oh?