Quando me vi em forma Líquida
Nem era tempo, nem tempo era...
Nunca passou
Nunca chegou
Mas está aqui..
Um raio rasgou minha testa
Quando me vi em forma líquida
Deslizar pela estrutura do enigma eterno
Sem nenhum tipo de certeza, nenhum
Sem saber, sem saber
Mas sendo-me fortemente cada vez mais...
O labiríntico transcurso por dentro das dimensões acima,
E abaixo
Não me permitiu descreve-lo apenas com os sentidos que tenho,
É um defeito de poeta menor,
Mas pensem num sonho dentro de um pesadelo dentro de um sonho dentro de...
Mas então eu divisei,
Como se fosse pessoa,
Cada pecado que já entrou neste mundo,
Que fez morada em cada Ser,
E todos aqueles que ainda virão...
E cuspiram de lado,
E ameaçaram,
decifrei sua gramática,
Disse, todos vós são apenas erros...
Então eles desapareceram e eu comecei a andar mais devagar,
Mas via melhor minhas linhas tortas...
E agora que que aqui estou,
Da mesma forma
Desapareço...
É quando te vejo e te ouço,
tenho contato contigo,
Como se mil anos tivesse vivido,
Entre uma dissonância e outras...
Não é tempo.