O ARVOREDO E A BRISA

Tu és a brisa que passa

No fascínio dos jardins,

Deixando laivos poéticos

Com olores de jasmins!

Entre saudosos suspiros,

Tu és poesia lírica

De um eterno poema

Sem princípio e sem fim!

Eu sou o arvoredo em pêndulo

Que ao sentir-te se agita

Pelo prazer de te sentir.

E mesmo em face a procelas

- como um penacho à deriva -,

Não sabe viver sem ti.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 30/01/2022
Código do texto: T7441077
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