Silhuetas que se movem na memória
Ando tão distante da última lembrança que tive de ti
Que às vezes chego a duvidar de tua existência,
E então és Filosofia...
Mas me recordo de palavras soltas,
Certos brigas, uma vez fomos ver o por do sol no rio...
São silhuetas que se movem na minha memória,
Vividas ou criadas,
Que me provam experimentalmente que convivemos...
Mas onde estás agora é uma Incógnita,
Quando estás?
E essas respostas podem ter brilhado noutros tempos,
Agora apenas vão pintando os sonhos
Que vou construindo enquando fecho os olhos
E espero horas e horas até que ele chegue,
O sono,
Sem nenhuma garantia de que o edredom onírico se converta em intensos pesadelos...
Mas faz tanto tempo que não te lembro que nem me lembro quando tempo faz...
Talvez sejas agora Eternidade...