Lá de onde eu venho

Lá de onde eu venho

Tem uma vegetação que gera umas flores que não existem!

Mas eu tenho que falar que é preciso se andar muito

Muito mesmo até uma dessas achar,

Na maior parte do caminho o que se ver

São caules tentando sobreviver...

Trago a beleza e a tristeza de onde eu venho...

Lá de onde eu venho tem muitos receitas regionais

Cada uma mais deliciosa

Mas há a verdade que dos muitos que se deliciam

Isso é uma pequeníssima minoria

Da grande maioria de nós

Que come sem esse material,

Tempero já é ter

Pois a fome a tudo delicia...

Lá de onde venho, tudo tão bonito,

Nessa parte tão estéreo, pouca Gente nasce lá...

Já pelas quebradas, onde as ruas não tem forma,

Eis que uma beleza vai sempre se propagando

A todo vapor

Esse projetar-se pro futuro humano

Dos humanos que aqui ainda estão...

E são esses, dito sem valor

Que mais se compenetrou dessas verdades absolutas

Lá de onde venho...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 13/01/2022
Reeditado em 13/01/2022
Código do texto: T7428578
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