AUSÊNCIA

AUSÊNCIA

O sol decadente logo dormirá,

Eu olho vestígios de seu olor.

Tortura-me maldita ausência.

Corrói alma, mente; periferia.

Onde se encontra? Quem,dirá?

Tomara chegue tal estrela flor;

Nos meandros da consciência.

Acoplar-nos, muito bom seria.

Falta-me ar. arde que não finda.

Vívida, latente, brusca saudade.

Vasculho profundo, raso espaço.

Potencializa dor, crescente ainda.

Almejo sua presença, de verdade.

É real, com certeza, ainda te acho.

(Gustavo Drummond)