INEVITÁVEL

Minha mente por vezes, aprisiona-me.

Encanta o que nunca foi encantado.

No sono, só o espectro dos sonhos.

No mundo real, o real costuma ser o fardo.

Brincar de poetisa? eu jamais poderia.

Se o destino eu não soubesse ao certo.

Presságio ou intuição, eu não saberia.

Não ouse tentar traduzir estes versos.

Deixarei partir sozinho a contragosto.

Deixarei seguir adiante com resistência.

Não mostrarei o caminho ( de novo).

Estarei presa a sua consciência.

Esse verso era pra ser outro.

Era ser outra essa existência.

Sua pele guarda o que é ouro.

Me faz perder toda decência.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 20/09/2021
Código do texto: T7346804
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