INEVITÁVEL
Minha mente por vezes, aprisiona-me.
Encanta o que nunca foi encantado.
No sono, só o espectro dos sonhos.
No mundo real, o real costuma ser o fardo.
Brincar de poetisa? eu jamais poderia.
Se o destino eu não soubesse ao certo.
Presságio ou intuição, eu não saberia.
Não ouse tentar traduzir estes versos.
Deixarei partir sozinho a contragosto.
Deixarei seguir adiante com resistência.
Não mostrarei o caminho ( de novo).
Estarei presa a sua consciência.
Esse verso era pra ser outro.
Era ser outra essa existência.
Sua pele guarda o que é ouro.
Me faz perder toda decência.