TERRA LAVRADA

Canto a magia do amor

de tudo que é natural e belo.

Canto o quente e húmido respirar

naquele voltar de si escaldante,

no enrolar selvagem e louco,

em voltas irreais e alucinadas.

E sente um prazer ardente

quando recebe nova semente.

Tão grande é o poder da terra

que acorda para novo ciclo

expondo o seu fértil ventre

a tão desejado regresso.

José António de Carvalho
Enviado por José António de Carvalho em 04/08/2021
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