À beira (a)mar

Eu,

onda querente

de puro amor,

respondo ao mar bravio

acolhedor...

que quando me levanto

para lhe beijar,

minhas águas se fundem

com o seu (a)mar;

Nosso ato,

nossa paixão

acontece

tal qual rebentação;

quebrando ao meio

as pedras,

que petrificavam meu coração...

Hoje,

os grãos de areia,

são nosso leito...

nosso calor...

Sobres eles

fundimos as águas;

Embevecidos

de nosso amor.

Águas

que se completam...

correntes

de pré (a)mar;

fascínio

que ninguém rouba...

duas fontes

à transbordar...

Eu,

onda jorrando...

você,

meu doce lar;

me entrego

aos teus pés

como num beijo

à beira (a)mar.

Brenda Botelho
Enviado por Brenda Botelho em 20/07/2021
Código do texto: T7303337
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