POESIA CONSUMADA
Em um sopro de prazer e paixão,
Acasalados nestas poucas linhas...
Te apresento meus versos,
Nada tímidos
Mas cheios de querer...
Na eminência de tocar-te,
Antes a alma,
Vou imergindo em tua fina pele...
A fim de extrair a essência
Mais plena de teu querer.
Sem contar as horas,
Aqueço meus dedos
Para escrever-te, em derme quente...
Eternizando nosso desejo
Em fundir poesia.
De repente,
Me deparo com tua íris
A me venerar...
E percebo...
Já viramos poema insano!
Minhas linhas, são teus traços
Embelezando minhas vistas...
Minha tinta, é meu néctar
Ofertado em taça
Unicamente à ti...
E nossos versos,
São o gozo da vida chegando...
Confirmando que a poesia é vida pulsante,
Correndo nas veias de nossas almas
Sedentas em amar e se entregar,
Até que não haja mais horas
E a poesia siga seu curso...
Permanecemos consumando o ato
De eternizar nosso amor
Em versos rasgados...