POESIA CONSUMADA

Em um sopro de prazer e paixão,

Acasalados nestas poucas linhas...

Te apresento meus versos,

Nada tímidos

Mas cheios de querer...

Na eminência de tocar-te,

Antes a alma,

Vou imergindo em tua fina pele...

A fim de extrair a essência

Mais plena de teu querer.

Sem contar as horas,

Aqueço meus dedos

Para escrever-te, em derme quente...

Eternizando nosso desejo

Em fundir poesia.

De repente,

Me deparo com tua íris

A me venerar...

E percebo...

Já viramos poema insano!

Minhas linhas, são teus traços

Embelezando minhas vistas...

Minha tinta, é meu néctar

Ofertado em taça

Unicamente à ti...

E nossos versos,

São o gozo da vida chegando...

Confirmando que a poesia é vida pulsante,

Correndo nas veias de nossas almas

Sedentas em amar e se entregar,

Até que não haja mais horas

E a poesia siga seu curso...

Permanecemos consumando o ato

De eternizar nosso amor

Em versos rasgados...

Brenda Botelho
Enviado por Brenda Botelho em 03/05/2021
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