DIVINO E MARAVILHOSO
Eu me entreguei aos devaneios
num grito estarrecedor de liberdade;
e, projetei-me na minha imagem
o meu próprio amor revelado
que chamo-o de orvalho,
sem primaveras de maio,
para tê-lo vivo em mim
sua sombra ao amar-me
sobre a lua leitoso
de um sol molhado
no meu corpo suado, nu...
entre nós os sinos, badaladas,
frenético amor em poesia.