O CAMINHO À INTIMIDADE
Eu estou no tempo da saudade;
E, de longe me apercebo;
Na horizontalidade do destino;
Durante esta tarde primaveril;
Onde eu anteponho-me ao ver-te;
Nas recordações do peregrino caminhar;
Nas andanças que me balançam;
A tua presença num sonho em mente;
Com o desejo de te amar;
Porque se eu não te desejar, minto!
Ah! Eu sempre busco amores;
Quando a voga beija a praia;
Quando a praia beija o vento;
Nos desejos sombreados da mente;
Em cores que o tempo não apagam;
Porque os meus olhos não estão vazios;
E pode sempre te contemplar.
Tua imagem na areia da praia;
Não é-me pueril porque te vejo;
E o frescor do vento me reza;
No desejo de querer te tocar.
Hoje, estou a te olhar esculpido n'areia;
Desejando-te nas emoções transversais;
Por uma emoção de saudade;
Que não retornara mais...
Continuarei minha andança;
Na ânsia de encontrar um alguém.