ETERNAMENTE
Eu queria cantar com os anjos
num coro celeste em nuvens
para sentir n'alma a sinfonia
que ecoa com o vento anuviado.
Queria passear pelo o céu risonho
e sentir o balanço eterno
ao sentir o desejo de flutuar
na serena canção que se aconchega
pelo vislumbre levado pelos pássaros...
pela flauta, pelas correntes do mar...
Ó, vida, estou cá a pensar
de como eu poderia ser infinito
se eu estivesse na nébula
sem cair do céu azul
por toda eternidade
de um amor sem um fim.