TRÊS POEMAS
                                    Primeiro

A MUSA INSPIRADORA
                               Solano Brum
Volvo o olhar prós céus ao Deus de amor,
E agradeço pelo empenho de ser poeta.
Capacitado na prática do compor
Sigo essa estrada, sem medir sua meta!

Sou arqueiro com aljava, arco e seta...
Vou lançando versos sem nenhum temor!
Mas cismo que, alguém, por uma fresta
Na sua atalaia, tem missão de vigiador!

Quando, pensativo, quedado a um canto,
Ouço, doces acordes no meu interior
E minh’alma recebe a inspiração profusa!

Mas quem me leva a escrever, no entanto,
E me faz ouvir, da flauta, o som do amor,
É a Deusa da Poesia... A própria Musa!


Interação na página do Poeta SILVA FILHO, ao Soneto “EFEITO MUSA”, Publicado em 02/12/2020
Sinto-me honrado.
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Segundo

       UM SONHO COM A MUSA
                                 Solano Brum
Num manto ataviado de azul celeste,
Cubro-me, por inteiro, de inspiração
Mas, um ginete alado, vindo do leste,
Eleva-me, mais alto, à outra direção!

Uma bruma desce, rasteira pelo chão...
A deusa, antes nua, d’ouro se reveste
E oferta-me – num cálice – uma porção
Das águas de Hades, do seu rio Lete!

Logo, o indistinto me parece realidade
E cubro de beijos a boca dessa beldade
Que me veio do Olimpo, qual magia!

Ah, lufada de vento de poder medonho!
Porque despertaste-me desse lindo sonho
Privando-me dos braços da Deusa Poesia?

                              = = =
Interação, ao Soneto do Poeta FCunha Lima ao seu Soneto “UM CÉU DE ESTALACTITES”, Publicado em 01/12/2020
Sinto-me honrado.
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Terceiro
          TEMPO DO AMOR
                            Solano Brum
Na bela e fresca manhã de Primavera,
O vento, ao chegar rasteiro pelo chão,
Traz consigo o sol que, tanto reverbera
Quanto nos deixa cheio de inspiração!

É o momento de luz que mais se espera,
Para que, tenhamos o amor no coração!
Oh, espontâneo! És a força do Planeta Terra
Que aquece casais, em doce conspiração!

Nasce o amor! Ele não tem hora marcada...
Vem, em galanteios ou num simples olhar,
Entra, sem bater e é recebido com alegria!

A ele, nenhuma porta há de estar fechada!
Conjuga-se, desde os primórdios, o verbo amar,
Nas composições Poéticas, como soia!

                               = = =
Interação ao Poema da Poetisa NAJET CURY, “RUMORES DO TEMPO”, Publicada em 25/11/2020
Sinto-me honrado.



 

Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 09/12/2020
Reeditado em 22/03/2024
Código do texto: T7131877
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