A JANELA, O SONETO E ELA

                                      Solano Brum

Enquanto espero, - debruçado na janela,
Junto, uma esperança ao pobre coração,
Assistindo o sol, - na tonalidade amarela,
Montar na tarde, sua última encenação...

Enquanto espero – E já brotam semanas...
Fazem-me visitas, estrelas enciumadas,
Raios do luar, vazados pelas venezianas
Sob cama e lençol, até horas avançadas!

Às vezes, diante desse quadro exposto,
Meu soneto é sem vida; é quase nada;
A caneta, emudecida a nada mais apela!

Mas, tudo que vejo, por fim, faço gosto...
Há esperança em minh’alma apaixonada;
Verde, na moldura das bandas da janela!

                                    = = =

Poesia enviado ao Poeta MARIO ROBERTO GUIMRÃES, para o Soneto  de sua Página, em homenagem ao Poeta Mario de Andrade.

 TROVA  (Esperando...)
                  Solano Brum
Continuo, ansioso, esperando,
Nesta página, por tua visita.
Não tens dó? Coração sangrando

Me diz: Espera... Não desista!
                = = = = =

Poetisa, como acreditar não ser Poesia? Ora, tudo que brota de nossa alma Poética, é na verdade, uma poesia e aqui está a comprovação:
 
Cristina Gaspar
'Janela de minh'alma
Esperança d'um amor
Soneto pleno de calma
Fé, para aplacar a dor.

          = = =

 

Mais um Brilhante Soneto em minha Página, pelo Ilustre Poeta. Obrigado.

 

ENQUANTO A ESPERAVA

               Jacó Filho

 

Por sua espera, minha alma flutuava,

Moldando expectativa de um dia tê-la.

Ansiedade louca por dentro queimava,

Adivinhando o bem que me faria vê-la...

 

Imaginava tudo que só Deus moldara,

E quantos rezaram, pedindo pro além.

Numa ansiedade, que mataria alguém,

Mas sorria muito enquanto a esperava.

 

A fiz luz dos sonhos durante a espera

Imaginando música, que em serenata,

Diria que a quero, nas letras sensatas...

 

Venha linda amada pras nossas esferas,

Trazendo alegrias e risos em cascatas...

Será o presente, que as dores, afasta...

                   = = = = =


Obrigado caríssima, dando mais sbrilho a minha página que a ti pertense.
 
 NOITES DE ESPERA...

                              Ania

Tantas e tantas noites de espera

Sentindo a brisa lágrimas secar

Na janela assistindo a lua passear

A saudade de mim se apodera...

 

Nessa espera, se viesses, quem dera

Feliz, meu coração, iria festejar,

E a realização, a lua iria desejar

Dos meus lindos sonhos de quimeras...

 

Mas o tempo inclemente, me avisa

Semanas já foram e meses são anos

E a tua volta não se concretiza...

 

Apesar de tudo minha alma poetisa

E num soneto alienado, quase insano

Sonha, pois sonhar ainda precisa...

                 = = = = =
 

 

Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 27/11/2020
Reeditado em 13/05/2022
Código do texto: T7122054
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