O HOMEM DE TERNO

És-me o todo em poesia;

Que ao declamares em perfume;

Te tornas o cheiro dos jasmins;

Que deixa-me embriagado por ti.

Ah! Tu lês meus lábios com beijos;

Porque eles cantam cantigas;

Que minha boca sente com o gosto;

Da tua língua adormecida.

Tu, ser-me-ás sempre a lua do meu céu;

A rasgares o véu da minha brandura;

Com teu corpo de mel em mim, o amor;

Que nos faz miragem primaveral.

Ó homem, dentre todos és-me tulipas;

Que o orvalhado dia veste-se de mar;

Num jardim apreciando nosso encontro.

Meu corpo o chama de desejos lascivos;

Por seres tu que vives no meu seio;

O verdadeiro sentido de se teres em nós.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 16/10/2020
Código do texto: T7088850
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