Fome de Primavera
Mora na sua boca
meu riso de Primavera.
E a lágrima que me ocorre
fina
é a borboleta recém nascida
armando voo.
Pela primeira vez,
não cabem versos;
sobram sonhos
e o destemor:
toda a alma é à flor
do tempo,
como só corresse
o amor.
Porque na sua boca
o amor tem nome.
E é fome
de riso
de amor.
Mora na sua boca
meu riso de Primavera.
E a lágrima que me ocorre
fina
é a borboleta recém nascida
armando voo.
Pela primeira vez,
não cabem versos;
sobram sonhos
e o destemor:
toda a alma é à flor
do tempo,
como só corresse
o amor.
Porque na sua boca
o amor tem nome.
E é fome
de riso
de amor.