DONA MOCINHA
Solano Brum
Ah, prima de trint’anos! De ternos olhares
Derretidos para mim; dotada de carinho;
O corpo esbelto sustentado por dois pilares;
Seios arfantes... Pedaço de mau caminho...
Vendo-me vestido para alguma adolescente,
Cabelos com Guméx, lenço molhado de Avon,
O ciúme a levava a beijar-me a cada instante,
Pintando meu rosto imberbe, todo de batom!
Aos dezesseis anos, no fragor da juventude,
O assédio da Balzaquiana, sem saber do mal
Levou-me ao túnel voraz e voltar, não pude!
Presente dadivoso que, por amor, convinha,
Moça apalavrada a noivo cheio do vil metal,
A mais doce das primas... “Dona Mocinha”
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Leiam os Versos da Poetisa MÁRCIA HAIDÊ, em seu Belo Poema "JOGRAL DOS BIOMAS BRASILEIROS".
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POETA OLAVO
"Alguém já cantou "Mulher de Trinta"
Num passado bem remoto
Era o Miltinho boa pinta
Sempre de bem com a foto."
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Interagindo contigo prezado Solano.
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Obrigado meu Ilustre Trovador!
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dilsonpoeta
TROVINHA:
"Temos só que lamentar,
"Temos só que lamentar,
Vacina, ninguém resolve,
Pra finalmente matar,
O coveiro dezenove."
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DOMINGO COM PAZ E AMOR!!!
Obrigado caro Poeta. Sempre honrado em minha página.
Obrigado caro Poeta. Sempre honrado em minha página.