Mãos insanas
Mãos insanas, que recusam escrever,
Estão dormentes, extasiadas de prazer.
Mãos pequeninas, em sutil toque ensinam,
E, em outras mãos encerram padecer.
Mãos comandadas realizam desejos,
Idealizados numa alma festiva.
Do toque, contrai corpo em lampejos,
E a juventude ressurge altiva.
Mãos ousadas, com pouco limite,
Percorrem teu corpo escultura perfeita,
Descobre mucosa, do nu do teu sexo.
Mãos violentas machucam agridem,
Não deixam marcas, carícias bem feitas,
Da ligação do côncavo e convexo.
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