NO TEMPO QUE PASSOU
Solano Brum
Eram constantes, deveras, nossos encontros...
Mormente, aos domingos e feriados de sol
Eu lhe trazia buquê de flores e beijos prontos,
Para a sua docíssima boca, da cor do arrebol!
De mãos dadas, passeávamos bem devagar,
Gozando as delícias da primavera e o frescor!
Certas noites, bailavam em seus olhos o pulsar
Da mais longínqua estrela e seu real fulgor!
Por algumas vezes, num encontro passional,
Entre beijos ousados, burlando sua inocência,
Tentava saborear o fruto do pecado original!
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A fonte; o cântaro; e, a linda moça donzela!
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Ao fecharmos, deveras, os olhos à prudência,
O fogo do amor foi mais forte entre mim e ela!
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TROVA (Descuido)
Solano Brum
Observando: A donzela,
O leite e à temperatura...
Não desvie os olhos dela,
Tampouco, o da fervura!
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Ahavah
Se olhares para uma donzela
ou qualquer outra mulher
e vires que é muito bela
não tires os olhos de sobre ela
Para não pecares deveras
na segunda olhada Mané!
Fique na primeira olhada
Observe toda a beleza
ela pode ser até uma sereia
Você não a deve desejar
Mas saiba com certeza
se ela perceber vai gostar!
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Sua prticipação nesta Poesia que postei, é magnifica Minha Cara Poetisa. Parabéns e Obrigado pela interação.
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POETA OLAVO
"O tempo há muito já passou
Mas ainda sinto você
No cheiro quando me amou
Com sussurros de prazer." -
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Interagindo consigo prezado Solano, com os meus aplausos e abraços poéticos.
== = = = = = = = Obrigado meu Car Poeta.
Jacó Filho
Ao lembrar tempos divinos,
Sinto que ficam lacunas,
Que na fase de menino,
Não há poder que reúna...
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Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
= = = = = = = = =Obrigado meu caro Poeta.