BRINCANDO DE AMAR
Abro o peito!
Não tem jeito.
Mais um engano,
meu coração é cigano.
Sob o céu de inverno
pensas que caminha para o amor eterno.
Tome uma taça de vinho ordinário,
macularei o linho do teu leito.
Alimento teu imaginário.
Acordarás antes que a noite se desfaça
há que se entender antes do amanhecer,
tua impaciência ante os segredos.
Fará-te inclinar-se arredia
diante do teu minúsculo reino.
E assim, entender os seus medos,
levanta-te pronta prá luz do dia.
Chora teu choro mais longo.
Larga, solta, viva a vida,
das coisas obscuras
veja como pode ser divertida.
T@CITO/XANADU